Aprendi...
“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso, apenas, dar boas razões para que me amem e ter a paciência para que a vida faça o resto...”
(William Shakespeare)
terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
King of Pop
Permitam-me hoje, trazer até vós algo de diferente.
Como amante da dança que sou, não podia ficar indiferente ao desaparecimento de um ícone, de um mito...
Morreu Michael Jackson... o Rei! Agora nem princípes há!
A minha geração cresceu a ouvir as músicas dele e independentemente de todas as polémicas nas quais ele pode estar envolvido, ninguém pode negar o grandioso artista que ele era em palco.
As músicas não vão cair no esquecimento, tão pouco os passos de dança que o caracterizaram... mas pessoalmente não vou esquecer as horas que passei em frente à tv a ver em "slow motion" imagens dos clips para poder imitar o "moon walk".
Ainda tinha ponderado ir a Londres ver um dos espectáculos que ele tinha planeado aquando do regresso aos palcos... os bilhetes voaram... e agora foi ele próprio que voou...
Decidi deixar-vos aqui o clip de uma das minhas músicas favoritas dele "Give in to me" que faz parte do album "Dangerous" - o meu album preferido. Ao contrário de muita gente o meu album favorito não era o "Thriller".
Permitam-me hoje, trazer até vós algo de diferente.
Como amante da dança que sou, não podia ficar indiferente ao desaparecimento de um ícone, de um mito...
Morreu Michael Jackson... o Rei! Agora nem princípes há!
A minha geração cresceu a ouvir as músicas dele e independentemente de todas as polémicas nas quais ele pode estar envolvido, ninguém pode negar o grandioso artista que ele era em palco.
As músicas não vão cair no esquecimento, tão pouco os passos de dança que o caracterizaram... mas pessoalmente não vou esquecer as horas que passei em frente à tv a ver em "slow motion" imagens dos clips para poder imitar o "moon walk".
Ainda tinha ponderado ir a Londres ver um dos espectáculos que ele tinha planeado aquando do regresso aos palcos... os bilhetes voaram... e agora foi ele próprio que voou...
Decidi deixar-vos aqui o clip de uma das minhas músicas favoritas dele "Give in to me" que faz parte do album "Dangerous" - o meu album preferido. Ao contrário de muita gente o meu album favorito não era o "Thriller".
quarta-feira, 24 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A Indiferença
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
(Martha Medeiros)
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
(Martha Medeiros)
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